Festa em Bruxelas
Homenagem a Luiza Andaluz/Renovação de Compromissos FA Leigos
Família Andaluz de Bruxelas
No passado dia treze de fevereiro fizemos memória do aniversário da nossa Fundadora Luiza Andaluz. Como mais um ano se passou, com tanto para recordar! Fomos apanhados por esta pandemia, que tanto tem dificultado a vida a todos nós. Mas nem por isso o nosso grupo deixou de fazer festa à nossa aniversariante: ela está em Deus e, porque está muito presente em nossos corações, nunca será esquecida.
Organizámo-nos e, com o apoio da Ir Rosária, nossa assistente a quem estamos muito gratas, aproveitámos esta celebração festiva para renovar, os compromissos, quem o desejasse. Celebrámos o acontecimento na missa vespertina do 6.° domingo do tempo comum. Assim, a Edina, a Fernanda, a Clotilde, a Fernandina e a Manuela entregando-se confiadamente ao “Senhor Deus nosso Pai, a exemplo de Maria, na missão da igreja, comprometeram-se a viver o seu batismo no meio em que vivem”.
Deus, na sua Palavra, tem sempre o apelo certo para nós, em cada circunstância; na segunda leitura o Apostolo Paulo na sua carta 1 Cor 10, 31- 11,1 propunha-se para nós, modelo no nosso compromisso e fazia-nos o convite: sede meus imitadores, como eu o sou de Cristo! Procurai agradar a todos sem interesses pessoais, mas buscando a salvação de todos…. Que o Senhor nos ajude, a seguir testemunho do Apostolo São Paulo e de Luiza Andaluz!…
Dada a situação da pandemia, aqui em Bruxelas são autorizadas apenas as celebrações litúrgicas com o máximo de quinze pessoas. O nosso grupo esteve reduzido na celebração por opção própria de cada um: uns por doença, outros porque tiveram medo de arriscar sair de casa e terem que apanhar transportes, podendo por em risco a saúde deles e dos seus familiares; mas estiveram em comunhão connosco, pela oração e amizade fraterna.
A celebração foi vivida com muita simplicidade e profundidade. Toda ela foi muito enriquecedora; a liturgia da palavra fez-nos refletir os tempos em que vivemos: a primeira leitura interpelava-nos “O leproso deverá morar à parte, fora do acampamento” (Lev 13,1-2.45-46). Aqui tocou-nos devido ao momento que também estamos agora a viver: retirados do nosso acampamento, com tantas restrições, retirados das nossas comunidades e da vida social e a pergunta: frente a esta passagem do leproso, como é que reagimos no meio disto?
Continuando, o Evangelho pedia-nos para nos centrarmos mais na pessoa doente. Foi aqui que nos centramos fortemente na nossa amiga Fernandina – um elemento do nosso grupo, que há cerca de sete anos luta contra a doença do cancro e que agora está com grande sofrimento entre hospital e casa. Neste momento está hospitalizada e impedida de renovar o seu compromisso presencial connosco. Rezemos por ela e confiamo-la ao Senhor: Que Ele continue a bafejá-la com o dom da fé e da confiança que tem demonstrado, e a conforte bem como à sua família.
Já quase no fim da celebração no Pós-Comunhão, em ação de graças e homenagem a Luiza Andaluz foi citado um poema pela Clotilde, com o título: COMO ELA. Nas lindas estrofes resumia as mais belas etapas de sua vida, desde criança, menina, jovem, mulher e aquela velhinha encantadora: Seduzidas pelo Senhor e por ela. Foi lindo!
Terminamos tirando várias fotografias: com o grupo presente e com os todos os participantes na celebração. A seguir, com todos os cuidados de higiene, procurando seguir as regras sanitárias, na impossibilidade de ser melhor, tivemos uma surpresa – uma fatia de bolo embrulhado num guardanapo e um bom portinho lá das nossas terras do Douro: ajudou-nos a aquecer o espírito e a relação uns com os outros, visto que já há algum tempo algumas pessoas não se viam!… Bendito e louvado seja Deus por esta celebração que, a jeito de Luiza Andaluz, nos fortaleceu da qual já tínhamos saudades e, com a qual ficamos maravilhadas!…
O amor opera maravilhas! Que Deus tome conta do nosso coração e que faça em nós a sua obra! Que Ele nos prepare e nos ajude a viver o amor!…
Pelo grupo das comprometidas
Manuela Rocha & Irmã Rosária Cardoso